terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Tens mais força do que o que pensas!

Hoje tive um dia cheio de pica! Pois bem, acordei com o sr carteiro a pedir uma assinatura para uma carta registada, o meu pai foi o 1º a levantar-se e mesmo a resmungar lá foi. Pensava que era uma carta das finanças e eu pensava que era o pagamento das portagens. Eis que se não era uma notificação da Câmara com uma queixa do meu vizinho por causa do muro do século ultrapassado aqui de casa que apresenta uma fenda. Vesti-me à pressa e eis-me feito touro bravo, com o fumo a sair por todos os lados a sair portão fora e rua abaixo. Felizmente estava tudo escancarado e o sr estava sentadinho na sua cadeira. Mostrei-lhe o oficio e perguntei-lhe porque tinhamos que chegar ao ponto da câmara saber da situação, o sr desceu muito baixo, chamou ordinária à minha mãe e quando o meu pai chegou ao pé de nós teve o descaramento de o mandar embora, empurrá-lo e ameaçá-lo com um pau de madeira. Disse-lhe das boas e juro que se ele tiver o atreimento de implicar com mais alguma coisa tenho muitas cartas na manga para o poder encavar! O sr já vai nos 80 de idade, vivemos numa aldeia muito pequena, com poucas pessoas, a maior parte são  pessoas mais velhas e as outras vivem cá quase como dormitório, por causa de elemento de construção é preciso chegar aqui? Fui fazer queixa À GNR, falei da situação na câmara e felizmente estão do nosso lado e não precisamos de fazer grande coisa. Tenho muita pena que as pessoas sejam tão doentes ao ponto de querer infernizar a vida dos outros. O meu pai é doente, tem stress traumático devido à guerra do Ultramar e quem conhece estes casos sabe o quão dificil é viver à sombra desta doença e como estas coisas complicam com o sistema nervoso deles e nossos. Agora a situação não lhe (nos) sai da cabeça, o corpo dói-lhe, já foi para ai umas 50 vezes ao wc e não sei quantos comprimidos tomou. Tenho pena que após tantos anos aqui lado a lado, a saber os problemas que existem, depois das ajudas que os meus pais deram seja assim que termine uma relação de vizinhança que também é familiar. A doença do meu pai não é desculpa para tudo mas infelizmente ninguém a entende nem quer entender e acham-se no direito de nos tratar como se não valessemos nada. Ganhei força, percebi que não sou assim tão fraca, que sei ter tomates, por isso espero que a força não se desvaneça e seja agora que a minha vida ganhe impulso. E hoje fui ver o mar, que lindo e cheio de força que ele estava.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

QUERO TANTO!!!!

Quero tanto mas tanto sair de casa, tenho a minha casa, estar quieta e sossegada, não ouvir baboseiras, mentiras, comentários às noticias, fazer-se de vitima, estar doente quando não está! Estou farta disto! Quero sair daqui! Por que é que eu não mereço ter um trabalho só porque tenho uma porcaria de licenciatura? Eu bem tento virar-me mas não sou suficiente para ninguém!  Ser filha do ultramar desde os 5 anos é F****O! QUERO SAIR DAQUI!!!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Querem bolos?

Ena pá, há tanto tempo... Já há uns dias que não vinha aqui dizer umas coisas. Desde ontem que estou no choco, tenho tosse e expetoração, ando a tomar umas coisas e espero que agora seja sempre a melhorar. Como sabem, agora sou revendedora avon mas estou triste, lancei um passatempo e ninguém participa. Bem, têm que comprar qualquer coisa mas há coisas a 2€, não custava nada ajudar uma desempregada a ganhar uns trocos. E este fim de semana, no almoço de domingo disseram-me que todos temos que aproveitar os nossos dons e que eu devia fazer bolinhos e por-me a vender nas feiras e afins. É claro que eu já tinha pensado nisso há uns tempos atrás, mais propriamente depois do curso do IEFP, mas no que toca a comer não sei até onde posso chegar sem estar registada blá blá... a verdade é que a semana passada tive num estado caótico, andei muito triste, chorei baba e ranho e consegui dizer alto que não sou feliz na minha área de formação e também é verdade que onde me sinto bem é na cozinha, mais propriamente a fazer doces. Só não faço mais porque é uma tristeza fazer bolos aqui em casa, desaparecem num instante e não sou capaz de comer nenhum no dia a seguir e depois também tem os seus custos, ingredientes e gás e quem banca isso tudo é a minha mãe. Sei que se tem que começar de algum lado mas ando tão perdida que não sei se é esse o caminho a seguir, se deva seguir o conselho.
Querem bolos?

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A minha casinha... (ou não)

O meu namorado teve uma pequena revelia com a mãe e aquela coisa de ter um canto dele (nosso) cresceu lá dentro e temos andado a ver pela net, pelas imobiliárias, apartamentos, moradias mas ainda não sabemos o que optar, se pela compra, se pelo arrendamento. Até que ontem encontrei uma casa ao meu estilo, pequena, com quintal, num sitio sossegado e perto de tudo. Fiquei apaixonada. Hoje passei por lá para vê-la ao perto. Já me imagino no terraço, numa noite quente de verão, a ler um livro, enquanto espero pelo meu homem. ACORDA MIUDA!!! Bem, ainda não a vi por dentro, apenas através de fotografias mas tem tudo o que é preciso, é pequena, o que é óptimo, menos coisas para comprar e para limpar. O mais importante de tudo é que eu não posso fazer créditos e o meu homem também ainda não sabe. Penso que o valor que pedem é muito alto para o tamanho da casa, do lote no geral mas vamos ver se a vontade dele continua e se as coisas correm bem para termos o nosso ninho. Mas sabe tão bem imaginar a nossa casa, decorá-la, imaginá-la toda bonitinha. Gostava tanto que as coisas começassem a correr melhor para o meu lado, com emprego e ordenado. 

(não é esta mas também não me importava)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Well done! Muy bien! MUITO BEM!

Ganhaste Cristianinho! Parabéns! Mas hoje és um homem grande, hoje choraste, hoje percebeste que realmente mereces este prémio porque te esforçaste muito, porque lutaste muito, porque choraste tanto com dores musculares, com os golos que falhaste, choraste com saudades da tua família, longe de tudo e de todos os que amas, num mundo tão competitivo como o futebol, hoje apercebeste-te que este prémio só podia ser teu! Hoje tens o teu filho, a tua mulher a teu lado e isso completa todas as vitórias que tens e que virás a ter ao longo da tua vida! Hoje choraste Cristiano, hoje mereces este prémio! E falaste em português! Obrigada!


Sentes isso?

Sei que daqui a um mês ou dois ou três ou daqui a um ano vou dizer novamente : "vês?não precisas de andar sempre em stress e com as tuas neuras, as coisas acabam por se resolver!" mas a verdade é que ultimamente as coisas resolvem-se por um curto período de tempo. No mês passado podia dizer que me aguentava este mês mas este mês digo que se não arranjar trabalho não vou conseguir aguentar-me no próximo mês e lá vou à minha poupança e ao dinheiro dos meus pais. "Vamos ver no que isto vai dar", " Há que ter esperança, fé" mas é angustiante levantar-me e não ter uma resposta, não ter uma perspetiva, e cada vez mais sinto que andar sempre à procura de um objetivo, de algo para enfrentar o dia de outra maneira acaba por não me dar o ânimo que eu preciso  neste momento. Se calhar não devia esperar, devia ir à procura, voltar ao mesmo do ano passado e correr tudo...E preparar-me para enterrar o canudo de vez. Neste momento sinto que o meu curso é para ser deixado no passado. Li algures que um novo recomeço é um novo caminho, talvez seja agora que encontre o meu. Alguém aí sente o mesmo que eu?

sábado, 11 de janeiro de 2014

às vezes apetece-me fugir daqui.

Pus a gravar este filme 
no canal Hollywood e ontem de madrugada, ou melhor, já era hoje (porque tenho trocado os dias pelas noites), estive a vê-lo. Senti que a ramen girl poderia ser eu, não que eu quisesse a aprender a fazer essa comida ou qualquer outra mas senti que sou como ela, que ando neste mundo à procura de realizar-me profissionalmente, de fazer algo que realmente goste. Acho que à medida que o trabalho não chega, percebo que aquilo que estudei durante 4 anos não me preenche, é enfadonho e claro, o fator " foste obrigada a escolher essa profissão" pesa muito. Para explicar esta história teria que vasculhar mais na m***a e hoje não me apetece. Mas sim, tive uma história daquelas em que a pessoa era tudo para nós e foi preciso fazer uma escolha para perceber que estava a ser absolutamente manipulada por ela. Às vezes pergunto-me como teria sido a minha vida até aqui se aquela pessoa não tivesse sido tão especial naquela altura. Não foi nenhum namorado, mas sim um familiar. Ainda hoje sofro com o meu passado, não soube dar a volta à situação e é por isso que hoje sou como sou, é também por isso que hoje tomo meio comprimido de um ansiolítico. Sempre senti que queria ser um bocadinho diferente, não fazer tudo o que é normal, tirar um curso, continuar a estudar para isso, trabalhar nisso, comprar uma casa, casar, ter filhos, netos, envelhecer e morrer. É claro que quero isso tudo mas antes disso gostava de viajar, conhecer outros sitios e às vezes sinto que gostava de morar um ano noutro país. Há dias que não suporto estar em casa, o meu pai é doente, a minha mãe passa o dia a trabalhar e na conversa e nós para falarmos uma com a outra sobre qualquer coisa mais séria temos que ir para outro lado qualquer. Vivemos muito em função do meu pai e das crises dele. É difícil e neste momento, não ter trabalho e passar muito tempo em casa é muito complicado para as minhas próprias crises. O amor, esse está lá, está sempre do meu lado, felizmente é uma parte que me deixa feliz no meio destas coisas todas, só tenho pena de não podermos aproveitar mais a estarmos juntos, não temos o nosso cantinho e viver plenamente aquilo que sentimos. Assim, aproveitamos os bocadinhos que dá. E hoje fico por aqui. Um bom fim de semana.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Também são assim?

Eu não sei se vocês são assim mas eu sou. Não consigo estar sossegada. A minha mente está sempre em alerta, estou sempre a pensar em coisas para fazer, seja escrever, tricotar, ler, fazer bolos, fazer uma comida qualquer, comprar um aspirador, pesquisar isto e aquilo na net ou simplesmente limpar a casa, passo o dia nisto. E dizem vocês: "Não tens mais nada para fazer é o que é!" Hoje lembrei-me que tinha uma preparação para fazer pão e lá fui eu amassar pão. Parece que me sai bem. No outro dia foi panquecas. Amanhã não faço ideia. Quer dizer, até sei, eu queria um aspirador, há anos que não temos nenhum e estou aborrecida por ter que usar sempre a vassoura, o chão nunca fica nada de jeito. E agora dediquei-me a vender produtos Avon, ia gostar que pegasse pelo facebook mas não sei, não parece ser fácil de levar as pessoas a comprar este tipo de coisas. E a quem me segue de alguma maneira se estiverem interessadas é só enviar-me e-mail ou comentar neste post. Na verdade é que isso também me ajuda a sentir_me afastada de ansiedades e pânicos. E está a dar-me a fome, vou comer o meu pãozinho. até amanhã.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Preguiça.

Sabe bem hoje continuar a ser fim de semana, acordar tarde, fazer panquecas, deambular pelo computador, fazer algumas tarefas domésticas. Das coisas boas de ser inverno e não ter trabalho. O que não gosto é que não posso enrolar-me nas mantas no sofá, ouvir a chuva lá fora e ver filmes tótós na tv, porque Eusébio morreu, porque hoje é o seu funeral e porque é um icone para o meu pai. Não se pode estar na sala, não se pode mudar de canal. Continuo sem noticias de trabalho. É esperar. Vi há pouco isto, vou fazer, acho que será interessante e já tenho uma coisa boa. Façam também, se assim o entenderem.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Não há fome que nem dê em fartura!

Já lá diz o velho ditado... quando comecei em Outubro na empresa C. tinha ido na semana antes a uma entrevista mas como nestas coisas nunca sabemos se temos o lugar ou não, arrisquei e fiquei na C., no mesmo dia que entrei ligaram-me da entrevista para saber se podiam ligar mais tarde, ao que fiquei com a pulga atrás da orelha, se não seria para ficar, mas não ligaram mais. Passado uns dias ligaram-me de outro sitio, disse-lhes o que passava e disseram que me ligavam para falar melhor mas acabaram por não me ligar de volta e não tive mais propostas. No natal por intermédio do meu irmão tive outra proposta mas já foi adiada por questões burocráticas e hoje tive outra proposta, já enviei o cv e vou aguardar pela resposta. É muito cansativo, vem tudo ao mesmo tempo e uma pessoa fica sem saber o que fazer, o que escolher. AH! E ainda tenho que esperar pelo resultado do concurso mas digamos que não estou nada ciente de que vou conseguir passar à próxima fase.

Novo ano II

E resoluções para o ano Novo? Confesso que não sou dada a fazer planos a longo prazo, isto porque saem sempre como eu não quero, por isso adopto pequenos objetivos, depois realizo-os ou não. Começo a acreditar mais no mundo do tarot, dos astros, das cartas, de certa forma, do mundo espiritual e hoje estive a ver a minha previsão para o novo ano e bate certo o que foi dito em relação ao ano anterior, que foi uma corrida que na reta final tomei-lhe o gosto e pedi mais e que este ano de 2014 será idêntico mas com a diferença que vou saltar a barreira, vou soltar-me mais e não vou deixar que me espezinhem, não deixarei nada por dizer mas de uma forma seleta, sem querer magoar o alvo. Espero que seja mesmo verdade, sinto que preciso de dar o salto e tornar-me outra pessoa mantendo os meus bons princípios. Quero ser forte e suficientemente madura para a minha idade, é o meu principal objetivo para este ano e claro, deixar-me de pânicos e ansiedades. Gostava de ter um lado snob, consumista mas sem exageros, gostava de vestir-me de outra forma, de me maquilhar, de andar mais arranjada, sair um bocado deste ar teenager. Gostava de ser mais ousada, mais sensual. Gostava de me dedicar ao ioga e no geral ao desporto, caminhadas ou corridas. Gostava de conseguir alimentar-me como deve ser, ter vontade de comer e apreciar a comida. Quem sabe começar a cozinhar mais, dando umas boas folgas à minha mãe. Gostava que este ano desse o passo de ter, ou começar a delinear o plano para ter, o cantinho com o meu amor. Gostava de ter uma relação mais próxima com algumas pessoas, principalmente com o meu irmão. Gostava de ter menos chatices com o meu pai e que a minha mãe tivesse um ano com mais saúde. Gostava mesmo de ter um trabalho mais estável, que não fosse só por uns meses curtos e não me preocupar tanto com o dinheiro, com as despesas. Gostava de me dedicar a uma idioma sem ter que gastar dinheiro em cursos de línguas. Gostava que se realizassem todos os meus anseios, vamos ver se será assim ou não. Espero que estejam desse lado e que eu me mantenha por aqui também, pois normalmente vou desistindo de escrever, mas até estou a gostar de vir até aqui, à minha chaise longue, falar sobre coisas minhas, escrevendo bem ou mal.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Novo ano

Já cá estamos no novo ano, a passagem de ano propriamente dita foi um fiasco, ansiavamos de uma cidade europeia tão conhecida um espetáculo maior, com animação, fogo de artificio, etc, mas a crise instalou-se declaradamente. E é aqui que se vê a diferença para o nosso país, aqui houve festa mas comparando com o que se vê, o dinheiro tem sido bem melhor gasto na recuperação dos edificios, as estradas dão para todos, carros e peões, há jardins bem conservados por todo o lado, há ligações de metro para todo o lado. E é claro, só vimos ali o centro e achei um máximo. A viagem de regresso foi espetacular, às vezes até acho que não foi verdade mas infelizmente não estou autorizada a dizer o quer que seja. E tudo isto graças ao meu amor, é graças a ele e ao estatuto dele que posso ter oportunidades e obrigada a Deus por me dar estas felicidades quando penso que está tudo errado. Um Feliz ano 2014 para todos, que seja um ano de lutas com sabores a vitória.